A Bloco 4 Foundation já tem os artigos científicos que vão compor o seu próximo livro: “O Tempo do Vândalos – Autoritarismo e Violações de Direitos Humanos em Moçambique”.

Depois de cerca de quatro meses em que investigadores, académicos, estudantes de graduação em ciências sociais e humanas tiveram para enviar as suas propostas de artigos, eis que a organização apresenta os textos qualificados para a presente edição.

São, ao todo, 10 artigos seleccionados que abordam, tal como preconizava a chamada, o autoritarismo, a democracia, participação política, governação, delinquência juvenil, redes sociais, entre outros assuntos afins.

Trata-se de Construindo Democracia: Autoritarismo Competitivo e os Movimentos Sociais de Moçambique, de Akiyo Aminaka; Como o autoritarismo silencioso está a transformar a democracia em Moçambique: uma análise quantitativa, de Érica Banze; Raízes da Delinquência Juvenil nos guetos da Cidade de Maputo: um breve olhar ao bairro do Chamanculo “A”, de Alfiado Luís Biosse; Do Rovuma ao Maputo: “outros” tempos, “outros” monumentos, de Miguel Joaquim Justino Muhale e Thaís Chang Waldman; As redes sociais nas trajectórias de participação política e engajamento juvenil em Moçambique, de Salomão Manuel Nicasse, Créspo Sérgio Manhique e Francisco João Mbalane; Cicatrizes de uma Nação: Impactos psicológicos da Violência Pós-Eleitoral e a Construção de Traumas Colectivos, de Raúl Abílio Mabasso; O recuo democrático e a deterioração das liberdades nos países de partido dominante da África Austral, de Lucas Pascoal Ginga Bambi; Mobilização das manifestações pós-eleitorais e o papel de Venâncio Mondlane no acesso ao espaço público para protestar, de António Bai Sitoe Júnior; O Rap como Expressão de Resistência: análise da música “Liricismo do Vândalo” de Azagaia no contexto do (crescente) autoritarismo em Moçambique; de Edgar Mundulai Armindo Barroso e A governação da pobreza em Moçambique: do mecanismo de dominação à semente da revolução? – Uma análise das revoltas populares de 2024/5, de Rúben Noa Ucucho.

Neste sentido, os artigos científicos que vão constar do livro a ser lançado em breve ajudam-nos, entre outros, a “documentar um retrato que capture a oposição social aos regimes autoritários competitivos do período específico 2023-2024” e a “analisar este fenómeno através da perspectiva dos estudos de movimentos sociais, obtendo novas visões sobre os desafios de alcançar sociedades democráticas por meio de estudo de caso; a “analisar”, ainda “a consolidação do autoritarismo silencioso em Moçambique entre 2014 e 2024, a partir de uma abordagem quantitativa baseada em três indicadores principais: liberdade de imprensa, repressão política e participação eleitoral”; e a discutir “como as redes sociais têm influenciado a participação política e o engajamento juvenil em Moçambique, analisando a forma como esses meios digitais ampliaram as possibilidades de mobilização e expressão política”.

O projecto “O Tempos do Vândalos – Autoritarismo e Violações de Direitos Humanos em Moçambique”, que se tornará em livro de formato digital, é uma iniciativa da Bloco 4 Foundation em parceria com a Rede de Jovens Defensores de Direitos Humanos (REJODH) e conta com o apoio da National Endowment for Democracy (NED).

Frise-se que a Bloco 4 Foundation é uma instituição não-governamental de pesquisa e advocacia que procura promover a construção de espaços para o exercício de cidadania, activismos e monitoria de políticas sociais em Moçambique nas relações entre os cidadãos e o Estado.

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