A epilepsia é uma condição neurológica que, ao longo da história, tem sido envolta em mitos e crenças supersticiosas, e, muitas vezes, certas manifestações da doença são erroneamente associadas a eventos sobrenaturais, levando a desinformação e preconceito.

No entanto, essa doença afecta o sistema nervoso, caracterizada por descargas eléctricas anormais no cérebro. Essas descargas resultam em convulsões que são a manifestação clínica mais conhecida da doença. No entanto, também podem ocorrer lapsos de memória e de atenção, considerados menos graves.

Segundo Leonilde Pelembe, porta-voz do Serviço Nacional da Salvação Púbica (SENSAP) a epilepsia é uma realidade médica e, com o conhecimento adequado, é possível conter suas manifestações e oferecer o suporte necessário a quem sofre com essa doença.

Neste sentido, define-o como um caso ou doença do sistema neurológico que afecta o indivíduo de tal forma que existam descargas eléctricas ao nível do cérebro e no sistema nervoso criando uma desordem de comunicação entre neurónios. Com isto, realçou ainda que qualquer movimento locomotor é suportado por uma comunicação ordenada entre neurónios.

“A partir do momento que temos descargas ao nível do cérebro o que vai acontecer é que a comunicação passa a ser desordenada e desajustada. Ao envés de neurónio a falar com neurónio ‘B’, o ‘B’ pode falar com ‘H’ ou o ‘A’ falar com o ‘H’ e as manifestações que teremos serão fruto dessas convulsões que vemos”.

Importa referir que as convulsões não sãos únicas manifestações de epilepsia, temos também lapsos de memória, de atenção, que segundo a fonte as menos graves que convulsões.

No caso da epilepsia, é importante ressaltar que as convulsões não são as únicas manifestações da condição, lapsos de memória e outras manifestações mais leves também podem ser indicativos da doença. “As convulsões não são as únicas causas da epilepsia, existem lapsos de memórias, lapsos de atenção. Também são manifestações leves de epilepsia”, acrescenta o porta-voz da SENSAP.

A epilepsia é uma doença cerebral crónica mais comum e afecta pessoas de todas as ideias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 50 milhões de pessoas no mundo vivam com essa condição, sendo que quase 80% delas residem em países de baixa e média renda.

A OMS referiu em seu site oficial que estudos indicam que 70% das pessoas com epilepsia poderiam ficar livres de convulsões se fossem diagnosticadas e tratadas adequadamente, no entanto, um desafio significativo persiste, onde, cerca de três quartos das pessoas com epilepsia em países de baixa renda não recebem.

Uma das principais razões para essa situação é a falta de treinamento de muitos profissionais de saúde, que muitas vezes não estão preparados para reconhecer, diagnosticar e tratar a epilepsia, Além disso, em muitos países com poucos recursos, os medicamentos anticonvulsivantes não estão disponíveis, explicou a OMS.

De acordo com o Site My Cuf, a manifestação da doença não é uniforme, pois pode se apresentar como crises simples ou complexas, dependendo da localização do foco da descarga eléctrica no cérebro, de tal forma que, essas crises, podem provocar alterações do estado de consciência, frequentemente acompanhadas de movimentos automáticos despropositados que podem ocorrer durante o sono de forma consciente.

O My Cuf frisou ainda que muitos casos não são possíveis de identificar, no entanto, qualquer lesão que atinja o cérebro pode deixar uma ‘cicatriz’, que se torna um ponto de partida potencial para as crises epilépticas.

De salientar que a natureza da epilepsia é frequentemente distorcida por mitos, medos e noções equivocadas sobre o transtorno, o que agrava a situação.

Célia Matavel

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