A Facim – maior montra de comércio e negócios que decorre na Ricatla, Marracuene – apresenta uma série de pavilhões e diversos espaços de exposições e vendas de produtos e serviços. Um deles é o Pavilhão do Ministério das Comunicações e Transformação Digital, que se destaca de muitos outros pela sua visão futurista.

O pavilhão apresenta-se em forma de linhas futuristas inspiradas no ideário da ficção científica. O tecto é composto por pequenas luzes que nos remetem ao céu estrelado e as linhas fluidas e os LEDs são inspirados em filmes e cenários de ficção científica do que será previsivelmente o futuro, mas aliado à estética e funcionalidade.

Os balcões, nos stands, estão desenhados de forma a que sejam depois reutilizados noutros eventos, e podem ser combinados para formar uma fila inteira. “Há toda uma lógica de reutilização também das coisas quando desenhamos”, esclareceu Alexandre Baptista, director de Marketing e Tecnologia da Evolution, acrescentando que “o mesmo LED que usamos é para desmontar e usar em diversos projectos, portanto, somos um bocado cientes da reutilização.”

De acordo com Baptista, o conceito futurista usado neste pavilhão foi desenhado ano passado e o protótipo final estava feito já em Janeiro.

Este é um dos projectos que a empresa Evolution tem em carteira. “Aproveitamos o mês de Janeiro, muitas vezes, para criar projectos”, partilha, ao mesmo tempo que refere que “temos muitas coisas desenhadas, à espera de um dia as podermos usar. Este pavilhão em concreto foi projectado por um colectivo de arquitectos, sendo a líder de equipa Claudina Fernandes, uma profissional moçambicana com 24 anos de idade. Uma grande responsabilidade que não teve receio de assumir”.

Baptista partilhou ainda que todas as sextas-feiras realizam-se formações e sessões de pesquisa de outros eventos, outros gabinetes de arquitectura e design, filmes sobre design e outras temáticas, ou seja, fazem sempre estudo do estado da arte, no fundo, de como é que estão as coisas e o que é que podem fazer melhor.

O Pavilhão das Comunicações e Transformação Digital da Facim exibe 25 empresas da área tecnológica, entre telecomunicações, startups e provedores de serviços de tecnologia e inovação.

Os stands apresentam-se em empresas normais, nas laterais, e no centro as incubadoras e empresas tuteladas pelo Ministério das Comunicações e Tecnologias e, mais ao fundo, um espaço para seminários.

Os stands, de acordo com Claudina Fernandes, têm a particularidade de não terem separações, em comparação com outros pavilhões, mesmo pensado para ser uma experiência interactiva. A disposição da informação também é diferenciada, ao combinar um banner e uma tela táctil, fácil para apresentação das empresas.

As telas equiparam-se com um computador à vertical, munido de um sistema operativo Windows e com um sistema de gestão integrado, que se pode aceder à distância, desde que esteja ligado à internet.

À entrada do pavilhão está disponível um Avatar movido à inteligência artificial, que faz reconhecimento de voz, processa e responde as perguntas, acedendo a um modelo de grande linguagem designado Large Language Model (LLM), em tradução literal Modelo de Linguagem Grande, que foi utilizado para treino das iniciativas do Ministério e expositores.

Trata-se de uma plataforma ideal para ambientes de atendimento burocrático. “Um Avatar deste é perfeitamente capaz e nem precisa estar ligado à internet com a informação toda treinada”, ou seja, “ele tem toda a informação que pode dar e não corre riscos de extravasar essa informação”, finaliza Baptista.

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