A promoção de produtos e potencialidades turísticas locais são algumas das acções que o Governo de Nampula se propõe a desenvolver de modo a colocar a província na rota dos destinos turísticos a nível nacional e mundial.
Para o efeito, o executivo defende que além de todas as actividades promocionais, também é necessário que, a nível interno, se observe a lei de instalação, alteração, ampliação, mudança de localização e encerramento de empreendimentos turísticos.
A directora provincial da Cultura e Turismo, Jamila Bicá, falando ao Jornal Notícias, não se referiu às implicações do não cumprimento desta Lei, no entanto, garantiu que a sua instituição está a trabalhar para colocar Nampula na rota dos destinos mais procurados pelos turistas nacionais e estrangeiros.
Segundo a responsável, a destruição de infra-estruturas turísticas durante as manifestações pós-eleitorais impactou negativamente as actividades que haviam sido programadas no sector, sobretudo, na zona costeira.
De acordo com a fonte, neste momento, decorre o trabalho visando recuperar os empreendimentos destruídos.
“Vamos trabalhar no sentido de realizar uma campanha agressiva de marketing, com vista a atrair visitantes e mostrar ao mundo que Nampula é um destino que pode ser visitado”, disse.
A província contabiliza seis empreendimentos turísticos, em quatro distritos, vandalizados por manifestantes, nomeadamente, dois na cidade de Nampula, um em Nacala-Porto, um em Muecate e dois em Mogovolas.
Como consequência, mais de 300 reservas para a quadra – festiva de Natal e fim-de-ano foram canceladas, num universo de 30 estabelecimentos. Em termos de previsão do fluxo, antes das manifestações, a província esperava receber cerca de 28 mill turistas, número que diminuiu para 15 mil.
Entretanto, à medida que as vandalizações foram aumentando, a cifra foi reduzindo para cerca de cinco mil visitantes.