O presidente do Conselho Municipal de Maputo, Rasaque Manhique, encontra-se em Nice, França, para participar da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC 2025), a convite do seu homólogo francês, Christian Estrosi, presidente da Metrópole Nice Côte d’Azur.
O evento, que decorre de 9 a 13 de Junho, é precedido por uma série de painéis temáticos iniciados oficialmente neste sábado.
O Edil de Maputo deverá intervir no painel “Visões ousadas para o futuro das cidades e regiões costeiras”, onde irá partilhar experiências e estratégias com líderes locais de várias partes do mundo.
O painel contará com a presença de personalidades como Hugo de Jonge, comissário do Rei de Zeeland (Holanda); Marcellin Nadeau, deputado da Martinica (França); Mohamed Houmed, presidente do Conselho Regional de Obock (Djibuti); e Nathalie Balcaem, administradora geral do Porto de MDK (Bélgica).
A cerimónia de abertura contou com a intervenção especial de John Kerry, antigo secretário de Estado dos Estados Unidos da América e enviado especial para o clima, que sublinhou a importância da diplomacia ambiental na salvaguarda dos oceanos.
A UNOC 2025 é considerada um dos mais importantes fóruns globais para a defesa dos ecossistemas marinhos, reunindo chefes de Estado, cientistas, representantes da sociedade civil e cerca de 600 líderes de cidades costeiras.
A conferência visa reforçar o papel das cidades no combate às mudanças climáticas, na protecção da biodiversidade marinha e no desenvolvimento sustentável das regiões costeiras.
Durante o evento, será lançada uma iniciativa internacional que incentiva a mobilização de jovens em prol da protecção dos oceanos, com projectos locais que aspiram ter impacto global.
A cidade de Maputo, com a sua vasta orla marítima e vulnerabilidade aos efeitos da erosão costeira e da poluição, assume um papel relevante neste esforço colectivo.
Ao participar desta conferência, Maputo reafirma o seu compromisso com a diplomacia climática urbana e com a construção de soluções locais para desafios globais, posicionando-se como uma voz activa entre as cidades africanas na defesa dos oceanos como património comum da humanidade.